quinta-feira, dezembro 28, 2006

SEIS ANOS DEPOIS...






Publicado em 28/12/06









        A forma como encaro o meu aniversário é no mínimo, um pouco estranha: nunca gostei de comentar sobre ele, nem de festejar, nem de espalhá-lo aos "quatro ventos". Parabéns para mim por tê-lo comentado aqui. Acho que venci uma barreira. Se algum psicólogo lesse isso, diria que tenho algum trauma em relação a ele, mas na verdade vejo-o como uma coisa muito íntima e particular, como se fosse uma festa interior, onde os convidados são somente meus pensamentos, reflexões sobre as minhas experiências, dúvidas, meus temores, minha capacidade de amar, tolerar, compreender, perdoar a mim mesma, porque quanto aos outros não há nada a perdoar, somente a agradecer, pois todos eles de alguma forma colaboraram, inconscientemente, para o meu crescimento. Agradeço a Deus a oportunidade de estar aqui, neste lugar e nesta hora, procurando aproveitar ao máximo esta nova existência.

Seis anos depois...28/12/12

       Não mudou muita coisa de lá pra cá em relação ao meu aniversário...minha mãe acabou de ligar e pediu que amanhã eu fosse na sua casa...respondi que gostaria de ficar sozinha, não queria sair de casa, já que passo a maior parte do tempo fora. Dia 24 de dezembro, quando fui no meu pai, ele também perguntou onde eu estaria no dia 28...respondi que não sabia...às vezes, não entendo as pessoas...por gostarem de nós e por não gostarem de ficar sozinhas em datas que consideram importantes, como nos seus aniversários, acreditam que vamos ficar tristes se não estivermos rodeados de pessoas, como elas gostariam de estar. 
       Gosto de ficar sozinha, assim como também gosto de estar entre pessoas amigas...Vou acabar fazendo a vontade dos dois...porque sei que se não for na casa deles,  vão "imaginar" que estou triste...e por isso ficarão tristes também.
       Uma coisa mudou: como tenho esse blog, que funciona como um verdadeiro desabafo, e mais o "Facebook", estou espalhando, sim, "aos quatro ventos" esse dia tão íntimo...
 

domingo, dezembro 17, 2006

AFASTAMENTOS MOMENTÂNEOS

É principalmente nos momentos de dificuldades, dúvidas, inseguranças que percebemos o distanciamento de algumas pessoas que em outros momentos mais prósperos de nossa vida nos eram quase que imprescindíveis. Essa é uma lição que todo mundo aprende, mais cedo ou mais tarde. Valorizar as pessoas ou grupos apenas por sua presença cotidiana em tempos amenos, significa atribuir valores parciais ao caráter de quem o rodeia.
Lembre-se de que as pessoas estão procedendo do mesmo modo com você. Como você julga é como será julgado, diz a lei.
Portanto se você atravessar momentos de adversidade sozinho, não se sinta culpado, com medo ou raiva, caso algumas pessoas se afastem. Talvez essas pessoas só consigam suportar "a coisa boa", enquanto sejam muito mais fracas do que você, por não suportarem nem mesmo os seus próprios problemas, quanto mais os dos outros, preferem o afastamento. Isso as livra da culpa do não comprometimento. Ore por elas!
(Sintonia/Ivan Freitas)