quinta-feira, dezembro 11, 2014

APRENDENDO A NÃO JULGAR



            Umas das tarefas mais difíceis e de aprendizado mais demorado para o nosso espírito é a de NÃO julgar os outros. Julgamos externa e internamente as pessoas: como se vestem, como comem, como dormem, com quem se relacionam, como gastam o seu dinheiro, como gastam o seu tempo, e temos sempre uma palavra sábia para consertar as suas vidas, de acordo, é claro, com o nosso ponto de vista. Devíamos saber que não vamos ajudar ninguém a melhorar algo que consideramos um mal, se não aceitarmos, em primeiro lugar, essa pessoa, do jeito que ela é. É preciso olhar a situação com "olhos de mãe", pois só um olhar materno poderá ver todos os defeitos de seu filho, e mesmo assim, continuar a amá-lo. É preciso "chegar ao coração", com sinceridade, fraternidade, compreensão, humildade e, principalmente, sem nenhum preconceito. Não é fácil, não é? Então, para que possamos chegar a este ponto é necessário mudarmos nossos sentimentos em relação ao próximo; o trabalho é feito primeiro em nós mesmos, e quando adquirirmos aqueles sentimentos citados acima, estaremos aptos para estendermos a mão e a ajudarmos, realmente, aqueles que estiverem necessitando de conselhos ou de uma orientação.

Luza Mai

quarta-feira, novembro 26, 2014


Confucio...
Dificuldades e obstáculos provocam e sugerem uma interiorização. Enquanto o homem inferior culpa ao mundo e incrimina o destino, o homem superior procura o erro em si mesmo. Em virtude dessa introspecção, o impedimento externo torna-se para ele uma oportunidade de enriquecimento e aprendizagem.

terça-feira, novembro 18, 2014

INDEPENDÊNCIA INTERIOR...

         


 "Quando nos encontramos em um meio onde a nossa maneira de ver as coisas é completamente diferente da dos  membros desse ambiente...obviamente, na maioria das vezes, as nossas escolhas serão diferentes das dos outros membros. Isso poderá causar, na maioria das vezes, um "choque" nestes membros. Podemos escolher calar ou  manifestar-nos...o importante é manter a nossa independência interior, não nos preocupando com o que as pessoas vão pensar a nosso respeito,  principalmente, quando agimos de acordo com a nossa verdade interior. Aquele que não é livre interiormente, deixa-se manipular facilmente aos apelos, até do que não tem fundamento e nenhum critério confiável."
                                               
                                                                    Luza Mai/ 18.11.2014       

domingo, junho 01, 2014

Belíssima canção: I Won't Give Up






TRADUÇÃO:
 
Não Desistirei
              Jason Mraz


Quando olho em seus olhos

É como observar o céu de noite

Ou um belo amanhecer

Eles carregam tanta coisa

E como as estrelas antigas

Vejo que você evoluiu muito

Para estar bem aonde está

Qual a idade da sua alma?


Não desistirei de nós

Mesmo que os céus fiquem violentos

Estou lhe dando todo meu amor

Ainda olho para cima


E quando precisar de seu espaço

Para navegar um pouco

Esperarei pacientemente

Para ver o que você descobrirá


Porque até as estrelas queimam

Algumas também caem sobre a terra

Temos muito a aprender

Deus sabe que somos dignos

Não, eu não desistirei


Não quero ser alguém que vai embora facilmente

Estou aqui para ficar e fazer a diferença que posso fazer

Nossas diferenças, elas fazem muito nos ensinando a usar

As ferramentas e os dons que temos, sim, há muito em jogo

E no fim, você ainda é minha amiga

Pelo menos não tivemos a intenção

Para funcionarmos, não quebramos, não queimamos

Tivemos de aprender a ceder sem ceder à pressão do mundo

Tive que aprender o que tenho e o que não sou

E quem sou


Não desistirei de nós

Mesmo que os céus fiquem violentos

Estou lhe dando todo meu amor

Ainda olho para cima

Ainda olho para cima


Não desistirei de nós

Deus sabe que sou forte, ele sabe

Temos muito a aprender

Deus sabe que somos dignos


Não desistirei de nós

Mesmo que os céus fiquem violentos

Estou lhe dando todo meu amor

Ainda olho para cima












































































































quarta-feira, maio 28, 2014

SER FIEL AOS PRÓPRIOS VALORES


Seja fiel aos próprios valores..


                 
                Ser fiel ao bom e verdadeiro que existe dentro de nós é servir ao Poder Superior. Apenas sendo fiéis a nós mesmos podemos ser fiéis também aos outros. E quando seguimos a nossa verdade interior conseguimos despertar nas pessoas a confiança necessária que elas também sigam o que é bom e verdadeiro dentro delas. Ao convidar outras pessoas a nos seguirem, devemos compreender os princípios do trabalho. As pessoas só podem seguir-nos, sem prejuízo, quando estamos realmente voltados para o que é bom e correto. Nossa dedicação à verdade atrai o respeito e a lealdade dos demais. Mas isso ocorre naturalmente. Nenhuma lei ou obrigação é capaz de impor lealdade.
Todo bem é alcançado quando seguimos o bem interior. Não há necessidade de manipulações, interferências ou imposições. Quando tentamos manipular, impor, ou interferir no curso das coisas para alcançarmos os nossos objetivos, estamos agindo como a criança mimada, que choraminga porque ainda não tem aquilo que deseja e tenta impor a sua vontade.
É preciso recuperar a independência interior, libertar-nos das emoções e continuar seguindo o bem. Devemos lembrar quantas vezes ficamos impacientes por causa dos reveses e tais reveses são conseqüência de alguma indulgência pessoal.
Não adianta tentar mostrar a verdade a quem não está interessado em enxergá-la. Se a atitude de alguém é de resistência, não devemos insistir. Deixemos que a situação apropriada surja num outro momento.
                                                    Wu Fang

http://carlafilizzola.blogspot.com.br/2011/03/hexagrama-17-sui-seguir.html

quarta-feira, fevereiro 19, 2014

CRÔNICA: A MINHA MELHOR INIMIGA

      Há alguns anos atrás li um texto chamado " O inimigo número um" , mas não lembro o autor. Este texto serviu de inspiração para que eu escrevesse, dentro de um ônibus - em pleno trajeto de Charqueadas a Porto Alegre, a crônica - "Minha melhor inimiga".




MINHA MELHOR INIMIGA

       Eu tenho uma amiga, se é que dá para chamá-la assim, que está sempre comigo, e por mais que eu queira andar sozinha, não me larga; é um "grude". Essa "talzinha" é o oposto de mim e está sempre me colocando em apuros. E, toda a vez que faço queixas a ela sobre as consequências de suas atitudes, se desmancha em desculpas, tentando justificar o que me fez, me convencendo de que não adianta chorar o "leite derramado", e que no fundo, foi melhor assim. Quando penso que ela está bem quietinha, enquanto tento consertar as situações constrangedoras em que ela me coloca, fica "maquinando" mais uma de suas "ideias criativas" para me ver feliz.


Cansei de dizer a ela que me deixe em paz, que não quero a sua ajuda, mas ela não entende; me ama incondicionalmente, e é capaz das maiores loucuras para me provar o seu amor.
Eu sou uma pessoa séria, ponderada, não gosto de demonstrar meus sentimentos, vivo usando "escudos" para me proteger, e ela, me deixa profundamente irritada, com a forma "escancarada" com que deixa transparecer seus sentimentos, a naturalidade com que se expõe sem se envergonhar, e essa "ingenuidade tola" de acreditar em tudo e em todos, sem sequer questionar, me deixa "louca".


       Eu sou uma pessoa independente, forte, autossuficiente, não peço ajuda a ninguém, prefiro não incomodar. Sou orgulhosa, não dou o braço a torcer, e , sempre que contrariada, argumento muito para me defender. Já ela, é uma manteiga derretida, se magoa facilmente, e sempre procura uma razão pra o que me aconteceu, e o que é mais absurdo: desculpa a tudo e a todos, enternecendo os corações mais duros, me deixando furiosa por ser tão fraca.



            Sou uma pessoa econômica, não gosto de supérfluos, mas ela é uma consumidora compulsiva; adora gastar em "bobagens", parece uma criança numa loja de brinquedos - tudo a fascina. E, dá tanta importância para o objeto insignificante que comprou, que certamente, as pessoas que convivem ao seu lado, vão querer adquiri-lo.
Enquanto faço os cálculos para controlar as despesas no final do mês, ela conta às estrelas como foi o seu dia. Lê sobre astrologia, numerologia, e ainda escreve poesia! Vive no "mundo da Luza" (pequeno trocadilho), quer dizer, "da lua"- me deixando saturada com tanta alienação!
Eu jamais tomo uma atitude precipitada; penso dez vezes antes de agir, tenho os pés bem firmes no chão. Ela, ao contrário, age sem pensar; só com o coração.
Eu procuro fazer tudo com seriedade, e com a mais absoluta concentração, mas "esta irresponsável" chega de repente e estraga tudo: atrapalhada e esquecida, entra na hora errada, no lugar errado, e acaba envolvendo todo mundo na maior confusão. 
Por ser assim desligada, já me meteu em muitas confusões; e se não fosse a habilidade e a facilidade "assombrosa" que tem para resolver "qualquer" tipo de problema, eu estaria lamentando até hoje; mas nem chorar ela me deixa! Apronta, e depois com a maior "cara-de-pau", conta, com alegria e bom-humor, as minhas e as suas maiores tragédias!!!
Tenho vontade de mandá-la para um "exílio"; nunca mais a ver, mas no fundo, gosto dela, pois não me deixa nunca esmorecer. Com esse seu amor "descabido" pela vida, e essa sua energia incansável, me domina.
Já tentei vigiá-la, aprisioná-la; controlar esse seu jeito descontraído, despreocupado e alegre de lidar com coisas tão sérias; mas não adianta! Ela me escapa! 
Está sempre sorrindo e diz que é muito feliz; mas a quem ela pensa que engana?!!! Coitada!!! Tão estabanada!!! Feliz com "o quê?!!!
Para minha total infelicidade, essa criatura "destrambelhada", usa o "meu" nome, e, fisicamente é "igualzinha" a mim. Mas podem acreditar: não temos nada em comum na essência!
Agora, decidi cortar, definitivamente, as relações com ela, pois a última que me aprontou é de "amargar", e não vou perdoá-la. Hoje mesmo, quando chegarmos em casa, vou esganá-la por ser tão inconsequente, e estar, ultimamente, agindo o tempo todo por mim. Veja se não tenho razão: ela mesma escreveu essa crônica e entregou pessoalmente a VOCÊ.


Luza Mai Marques Seckler - Escrita em 28/11/2001