Acordei hoje pensando sobre a responsabilidade que temos sobre aquilo que falamos ou escrevemos. Quando escrevemos expomos conceitos a respeito das coisas que nos rodeiam de acordo com a nossa concepção de mundo: daquilo que consideramos politicamente correto e que achamos que serviriam como padrões de comportamento para uma convivência mais harmônica com os nossos semelhantes.
É exatamete aí que chega a dúvida: "até que ponto coloco em prática todos esses conceitos?" - Será que já sou capaz de olhar o comportamento agressivo, abusivo, arrogante do outro e não julgá-lo?
Talvez, não! Ou não, totalmente! Trata-se de um exercício de coerência entre o pensar, o escrever e o agir, porque mesmo que eu ainda não seja 100% daquilo que escrevo, é o que penso ser o correto, e de tanto me convencer disto, através da verbalização, as coisas vão se solidificando dentro de mim.
O que me fez refletir sobre isso foi o comentário simpático deixado no meu blog, ontem à noite, onde o autor com muita gentileza e humildade pedia que eu o ensinasse a "não julgar". Foi então que "caiu a ficha": eu não posso ensinar a alguém aquilo que eu ainda luto para conseguir. A aprendizagem é individual e solitária. Eu não posso modificar a ninguém , a não ser a mim mesma.
" Mas valeu, Joel!!!!!! Será um prazer tê-lo como amigo e seja sempre bem-vindo!!!!!"
Abri um livro agora chamado ILUSÕES - de Richard Bach e lá estão alguns tópicos sobre o APRENDIZADO:
"APRENDER é descobrir aquilo que você já sabe.
FAZER é demonstrar que você o sabe.
ENSINAR é lembrar aos outros
que eles sabem tanto quanto você.
Vocês são todos aprendizes, fazedores, professores.
Você ensina melhor o que mais precisa aprender."
"A sua única obrigação em qualquer vida
é ser sincero consigo mesmo.
Ser sincero com outra pessoa
ou outra coisa não só é impossível,
como ainda é a marca de um falso messias."
