sexta-feira, janeiro 25, 2013

ESTAMOS REALMENTE APROVEITANDO O TEMPO QUE NOS RESTA NESTE PLANO?

       
       Comecei a observar a minha falta de tempo para visitar os amigos, ouvi-los nas suas necessidades, fazer algo novo, andar sem rumo,  falar besteiras, rir à toa, comecei a sentir-me sobrecarregada e notei que estou me tornando muito séria e muito "chata". Percebi uma forte inclinação pelo perfeccionismo nas atividades que teria que desenvolver. Uma "neurose" por querer ler tudo o que me "caia " às mãos. por fim acabava tendo muitas informações, e uma série de coisas lá fora me esperando para viver e aprender.
        Foi quando encontrei um texto que me agradou bastante,  por me relembrar aquilo que eu já sabia, mas havia esquecido por um tempo. O texto era um artigo chamado "Notas sobre a experiência e o saber de experiência" de Jorge Larrosa Bondía. 
         Depois de ler o artigo, cheguei a conclusão que tenho me esforçado demais na busca de conhecimento  e de informações, achando que isso me deixaria mais perfeita, mais forte, determinada, inteligente, amorosa, paciente, tolerante, porque essas características são o caminho para a evolução ...e descobri que tenho "mil" coisas para aprender na prática, porque a "teoria" não vai me transformar em uma criatura melhor e sim, as minhas experiências, mesmo que negativas, mesmo que errando muitas vezes, mas tentando de uma nova forma, buscando soluções alternativas, isso sim é APRENDIZAGEM, que só é possível através das experiências.
          
          Vou tentar resumi-lo, usando a minha memória e o meu entendimento sobre o mesmo:
         
       Vivemos em um mundo onde a informação é extremamente valorizada. Principalmente agora com as novas tecnologias, ficamos obcecados pela busca de novos conhecimentos. Acreditamos que quanto mais informações e conhecimento tivermos a respeito de tudo, estaremos aprendendo e nos preparando para as dificuldades que a vida nos apresentará. Ledo engano, pois quanto mais tempo gastarmos estudando, lendo, buscando informações, menos teremos experiências, vivências. Seremos aqueles que têm uma receita para tudo e para todos, sem nunca ter tido experiências de vida.  
       Assim, podemos nos tornar aqueles que passam o tempo todo atrás de informação e que nada nos acontece, pois não há espaço para a vivência, a troca. A obsessão pela informação anula as nossas possibilidades de experiências. 
       Quando temos informação e conhecimento sobre determinado assunto passamos a "opinar". E então essas opiniões são "supostamente" nossas, porque reproduzimos aquilo que ouvimos , ou lemos.
       E assim, vamos seguindo, sem querer "perder tempo", como se tempo fosse uma mercadoria, muito rara e por isso não deixamos que nada nos aconteça. Cada vez o nosso tempo é mais escasso por excesso de trabalho e busca de informação.
       Na escola, massacramos nossos alunos com informações, que logo serão esquecidas, porque falta a experiência, a prática que são fatores indispensáveis para a aprendizagem. Para que haja aprendizagem é necessário que haja mudança de comportamento, que atuemos na realidade de forma diferente da que agiríamos antes do aprendizado. É necessário que esse conhecimento esteja integrado com a vida, que tenha um significado.
       Para que tenhamos sabedoria é necessário nos tornarmos os sujeitos da experiência, ou seja, estarmos disponíveis, receptivos, abertos, "EX-postos", assumindo todos os riscos que a nossa vulnerabilidade poderá trazer. Somos incapazes de viver uma experiência quando nos pomos, O-pomos, IM-pomos, mas não nos EX-pomos.
      Se nada nos toca, nada nos afeta, nada nos ameaça, nada nos sucede, então NADA nos ocorre, NADA nos acontece, não há NADA que aprender.
       Fazer uma experiência com algo significa que algo nos acontece, nos alcança; que se apodera de nós, que nos tomba e nos transforma.  Nos tornamos incapazes de viver experiências, quando mantemos uma postura firme, forte, impávida, inatingível, anestesiada, autodeterminada, definida pelo nosso saber, por nosso poder ou por nossa vontade. 
      Como a experiência tem o componente fundamental da capacidade de formação e de transformação,  somente quando nos tornamos o sujeito da experiência, é que estaremos abertos a nossa própria transformação.

                                                                       

quinta-feira, janeiro 24, 2013

Sobre o ENSINO - Kahlil Gibrand em "O Profeta"...

Gibrand,  em seu famoso livro "O Profeta", dá o seu conceito de Ensino
Confira aqui...







Momentos de Meditação - Divaldo Franco pelo Espírito Joanna de Ângelis

terça-feira, janeiro 15, 2013

DA OBRA SEXO E DESTINO PSICOGRAFADA POR FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER E WALDO VIEIRA



         Lendo essa obra "Sexo e Destino" psicografada por Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira pelo Espírito André Luiz, deparo-me com esta frase proferida pelo irmão Félix a Neves, espíritos desencarnados em trabalho socorrista à família de Neves. 
        Quem quiser saber mais sobre o assunto leia o livro que nos traz muitos esclarecimentos sobre a nossa condição de espíritos encarnados na matéria vivendo experiências, por necessidade,  em um determinado sexo...

sábado, janeiro 12, 2013

Linda letra cantada por Mercedes Sosa, Chico Buarque, Caetano Veloso e Gal Costa

VOLTAR AOS DEZESSETE...

    


Volver a los diecisiete después de vivir un siglo
Es como descifrar signos sin ser sabio competente,
Volver a ser de repente tan frágil como un segundo
Volver a sentir profundo como un niño frente a dios
Eso es lo que siento yo en este instante fecundo.

se va enredando, enredando
Como en el muro la hiedra
Y va brotando, brotando
Como el musguito en la piedra
Como el musguito en la piedra, ay si, si, si.

Mi paso retrocedido cuando el de ustedes avance
El arca de las alianzas ha penetrado en mi nido
Con todo su colorido se ha paseado por mis venas
Y hasta la dura cadena con que nos ata el destino
Es como un diamante fino que alumbra mi alma serena.

Se va enredando, enredando
Como en el muro la hiedra
Y va brotando, brotando
Como el musguito en la piedra
Como el musguito en la piedra, ay si, si, si.

Lo que puede el sentimiento no lo ha podido el saber
Ni el más claro proceder, ni el más ancho pensamiento
Todo lo cambia al momento cual mago condescendiente
Nos aleja dulcemente de rencores y violencias
Solo el amor con su ciencia nos vuelve tan inocentes.

Se va enredando, enredando
Como en el muro la hiedra
Y va brotando, brotando
Como el musguito en la piedra
Como el musguito en la piedra, ay si, si, si.

El amor es torbellino de pureza original
Hasta el feroz animal susurra su dulce trino
Detiene a los peregrinos, libera a los prisioneros,
El amor con sus esmeros al viejo lo vuelve niño
Y al malo sólo el cariño lo vuelve puro y sincero.

Se va enredando, enredando
Como en el muro la hiedra
Y va brotando, brotando
Como el musguito en la piedra
Como el musguito en la piedra, ay si, si, si.

De par en par la ventana se abrió como por encanto
Entró el amor con su manto como una tibia mañana
Al son de su bella diana hizo brotar el jazmín
Colando cual serafín al cielo le puso aretes
Mis años en diecisiete los convirtió el querubín.



sexta-feira, janeiro 11, 2013

PORQUE ESSA É A HORA E O MELHOR MOMENTO...

           Esta é uma linda mensagem de estímulo e motivação para aqueles que amamos e que às vezes estão prestes a desistir de seus sonhos e de si mesmos:


quinta-feira, janeiro 03, 2013

A Virtude da vossa geração é a atividade intelectual, seu vício é a indiferença moral...


LÁZARO
Paris, 1863
             8 – A doutrina de Jesus ensina sempre a obediência e a resignação, duas virtudes companheiras da doçura, muito ativas, embora os homens as confundam erroneamente com a negação do sentimento e da vontade. A obediência é o consentimento da razão; a resignação é o consentimento do coração. Ambas são forças ativas, porque levam o fardo das provas que a revolta insensata deixa cair. O poltrão não pode ser resignado, assim como o orgulhoso e o egoísta não podem ser obedientes. Jesus foi à encarnação dessas virtudes desprezadas pela antiguidade materialista. Chegou no momento em que a sociedade romana perecia nas fraquezas da corrupção, e vieram fazer brilhar, no seio da humanidade abatida, os triunfos do sacrifício e da renúncia à sensualidade.
            Cada época é assim marcada pelo cunho da virtude ou do vício que a devem salvar ou perder. A virtude da vossa geração é a atividade intelectual, seu vício é a indiferença moral. Digo somente atividade, porque o gênio se eleva de súbito e descobre de relance os horizontes que a multidão só verá depois dele, enquanto a atividade é a reunião dos esforços de todos, para atingir um alvo menos brilhante, mas que prova a elevação intelectual de uma época. Submetei-vos ao impulso que vimos dar aos vossos Espíritos. Obedecei à grande lei do progresso, que é a palavra da vossa geração. Infeliz do Espírito preguiçoso, daquele que fecha o seu entendimento! Infeliz, porque nós, que somos os guias da humanidade em marcha, o chicotearemos, e forçaremos a sua vontade rebelde, com o duplo esforço do freio e da espora. Toda resistência orgulhosa deverá ceder, cedo ou tarde. Mas bem-aventurados os que são mansos, porque darão ouvidos dóceis aos ensinamentos.