A VIDA É UMA PEÇA TEATRAL

Oi, amigos!!!

    Sempre tive uma paixão muito grande pelo teatro e certa vez escrevi este texto fazendo uma associação com a nossa vida terrena. 

A VIDA É UMA PEÇA TEATRAL

"No plano espiritual é escrita a peça teatral da qual seremos os protagonistas. Esta peça é produzida sob orientação de amigos espirituais que nos auxiliam na escolha do roteiro e da adequação dos temas a serem tratados, ou das lições a serem aprendidas pelo personagem principal (nós). Depois são feitas as escolhas dos outros personagens, aqueles que melhor se adequem ou necessitem deste ou daquele papel para contribuir com o desenvolvimento da história.

     Partimos então felizes com os nossos roteiros traçados; cada um com uma vontade imensa de representar bem o seu papel, sob a direção do mundo espiritual, que nos guiará, intuirá e incentivará para que a apresentação ocorra como o planejado.

  Aqui chegando, esquecidos do roteiro, vamos seguindo em frente, improvisando aqui e ali, às vezes acertando, outras errando.

• Quando acertamos as falas e as ações do protagonista, tudo se harmoniza, e os outros personagens contribuem para que o enredo da peça se desenvolva como deveria ser.
• Quando erramos na atuação: fugindo do contexto, esquecendo as falas, interpretando mal o texto, desequilibramos todo o ambiente, confundindo os outros personagens, criando um verdadeiro "caos".

Aqueles personagens, considerados "vilões", que "supostamente" atrapalham o protagonista, têm um papel fundamental no desenrolar da história: são como alavancas que impulsionam o seu desempenho, fazendo-o enfrentar os desafios, instigando-o a ultrapassar os seus limites, para que possa crescer através da evolução do seu personagem.

      Se todos os personagens fossem bons e nada estimulasse as potencialidades dos mesmos, estacionariam e assim a "peça" seria considerada "morna” e sem “graça". Não despertaria qualquer emoção nos atores ou na plateia.

A atuação da peça poderá durar dias, meses, ou anos, conforme o roteiro pré-estabelecido.

            A plateia são aqueles amigos encarnados e desencarnados, que nos assistem, torcem por nós (ou não), choram, riem, emocionam-se de acordo com os sentimentos que despertamos neles.

             A nossa estreia poderá ser um sucesso ou um fracasso, dependendo do nosso esforço e trabalho contínuo na nossa interação com a personagem que iremos representar.

       Isto vai exigir um estudo detalhado do perfil do protagonista, lá no plano espiritual: as qualidades que ele deverá adquirir, o que se espera dele , para que a nossa interpretação não pareça "falsa" ou "forçada".

     Será preciso também, uma "análise constante" das situações vivenciadas pelo mesmo, a fim de que se possa avaliar e aceitar todas as alegrias e adversidades como necessárias para a evolução e construção do personagem.

   Às vezes mudamos totalmente o roteiro traçado no plano espiritual: Pretensiosos, vaidosos, desmerecemos e humilhamos os outros personagens, nos intrometendo nas suas atuações, querendo impor a nossa maneira de representar, achando que só ela é a certa. Perdemos tanto tempo tentando consertar o "papel" do outro que acabamos por fazer muito mal o nosso.

     Para que um determinado ATO transcorra bem, são necessários muitos ensaios, ou seja, a CENA deve ser repetida, quantas vezes for necessário, até que aprendamos bem o nosso papel. E se ainda assim, após muitos ensaios, não aprendermos as lições, somos retirados de cena, para que não prejudiquemos mais ainda o espetáculo, que deveria ser um sucesso. Então, no plano espiritual, passamos a ser espectadores dos nossos "erros" quando estávamos encenando, para que tomemos consciência de como realmente deveríamos ter atuado.

    E assim um novo roteiro é criado, baseado nas nossas atuações anteriores. Mais uma vez o estudamos e novamente retornamos ao PALCO DA VIDA cheios de esperança e fé em uma melhor atuação."

Luza Mai